sábado, 24 de maio de 2014

TRABALHANDO COM CRÔNICAS

Crônicas elaboradas pelos alunos do 8º ano, 
com professora estagiária Francieli Winck.

A confusão

            Tânia foi viajar para Venezuela, passar um tempo com sua família. Ela levou sua cachorrinha, chamada Mel. Tânia, alguns dias antes de viajar, foi fazer seu passaporte e o passaporte de sua cachorrinha. Neste momento, a atendente pede para Tânia:
            - Sua cachorrinha tem um chip de identificação?
            - Chip de identificação? O que é isso? – respondeu Tânia.
            - É o chip colocado em cães e gatos quando realizam viagens internacionais.
            - Mas essa coisa aí é obrigatória? – pergunta Tânia.
            - Sim!
            No dia da viagem, Tânia e Mel vão ao aeroporto. Antes de embarcar no avião, Mel precisa colocar o chip de identificação, mas não para quieta nem um segundo. Mel late e morde todo mundo, corre por todo aeroporto, ninguém consegue segurá-la. Tânia se desespera, grita e corre atrás de Mel. Têm malas voando para um lado, passaporte para o outro.
            De repente, Mel cansa e para de fugir. Assim, finalmente, pegam a cachorrinha.
            - Ufa! – exclama Tânia.

Aluna Lisiane – 8º ano

A menina mais linda do mundo

            Joaquim e Pedro são os melhores amigos. Eles estavam na casa de Joaquim, muito entediados. Então, Pedro deu a ideia de irem para o bar da esquina. Joaquim ficou animado com a ideia e lá foram. Quando chegaram, Pedro ficou observando uma garota muito linda, que estava sentada numa mesa perto deles.
            Pedro atirou seu Nokia embaixo da mesa, onde a menina estava sentada. Assim, ele aproximou-se da mesa e começou a puxar assunto com ela. Conversa vai, conversa vem. Então ele resolve tomar coragem e fala para a linda garota:
            - Eu aposto R$20,00 que te dou um beijo, sem que meus lábios toquem nos seus.
            - Há há há... duvido! Essa vai ser fácil. Tá apostado! – disse a menina, toda empolgada.
            Pedro se aproxima e lasca um baita beijo na menina.
            - Viu? Há há há, pode me passar os R$20,00, você perdeu! – disse a menina muito animada.
            - Ok, aqui está! Mas, eu não perdi, pois muitos garotos dariam milhões para beijar a menina mais linda e simpática do mundo! Eu, só paguei R$20,00. – respondeu Pedro.

Aluno Maurique – 8º ano

Barulho à noite

Toda noite, quando a menina estava indo dormir, ela escutava um barulho e corria para o quarto de seus pais, que ficava ao lado.
- Mãeeee! – falava a menina assustada.
- O que aconteceu minha filha? – perguntava a mãe.
- Eu escutei aquele barulho de novo!
E assim, eram todas as noites. Mas, naquela noite, a menina resolve silenciosamente ir espiar para saber de onde vinha e o que era aquele barulho.
A cada passo que ela dava, o barulho ficava mais forte. Quando estava próxima da cozinha, ligou a luz e descobriu. Era seu irmão caçula, assaltando a geladeira.

Aluna Janaína – 8º ano

O fanático

O homem não sabia para que time torcer. Ficava em dúvida se torcia para o Grêmio ou para o Inter. No domingo, tinha Grenal e ele foi assistir ao jogo na Arena.
Antes de iniciar o jogo, já no estádio, ele perguntou para seu amigo?
- Meu amigo, você poderia me ajudar?
- Sim, o que foi? – disse o amigo.
- É que estou em dúvida, não sei se torço para o Inter ou para o Grêmio.
- Como assim, você vem assistir ao jogo e não sabe para qual time torcer? – questiona o amigo.
O homem ficou pensativo, estava com mais dúvida do que antes. Mas, neste momento o seu amigo falou:
- Por que você não resolve esta questão e torce para o time do Corinthians?
Alegre, o homem dá um sorriso para seu amigo e concorda com a brilhante ideia que resolveu a sua vida.

Aluna Gabrieli – 8º ano

Lilica

A minha amiga ofereceu um cachorro para eu e minha mãe.
- Olha, não sei se vou aceitar! – respondi.
- Vamos pensar e daremos uma resposta. – disse minha mãe.
- Vou ficar esperando o retorno. – respondeu minha amiga.
Eu e minha mãe sempre pensamos em ter um cachorro pequeno, que brincasse conosco, mas que ficasse fora de casa. Então, resolvemos aceitar e adotar o cachorro oferecido pela amiga, desde que fosse fêmea.
No mesmo dia, a minha amiga e seu filho trouxeram o cachorro. Chamava-se Lilica. Era pequenina e linda.
Aos poucos, ela foi crescendo e crescendo. Estava cada dia mais brincalhona e amigável. Assim, ela foi conquistando nosso carinho e atenção.
Hoje, Lilica parece ser mais amiga de minha mãe, pois acompanha todos os passos dela. Quando Lilica é mandada para ir na sua casinha, ela leva o chinelo de minha mãe e fica cuidando até que minha mãe retorna e vai buscá-la.

Aluno Ariel – 8º ano
A final

            Dia de jogo. É a final da Copa de 2014 no Brasil. Seleção Brasileira x Seleção Italiana.
            Milhares de pessoas no Maracanã. Todas estão ansiosas, pulando e gritando, o estádio está em uma euforia. Em um dos melhores lugares estão três amigas. Não podiam perder o jogo do ano por nada.
            - Ritinha, senta mais pra lá! – disse Gabi.
            - Não dá não, olha só, os jogadores já estão entrando, logo o jogo começa! – responde Ritinha.
            - Aff, Rita de Cássia.
            Mais de uma hora esperando. Fala Dilma, fala Felipão e blá blá blá.
            Finalmente, o jogo começa, quando:
            - Tô com fome, vem comigo comprar um pastel Manu? – pergunta Gabi.
            - Nem pensa, dá pra aguentar um pouco. – responde Manu.
            Depois de uma longa discussão, Manu foi com ela.
            - Eu não vou ficar nessa fila por 1 pastel. – disse Manu.
            - Vai sim!
            Na fila estavam muitas pessoas, muitas mesmo. Já havia se passado quase uma hora e menos da metade tinha sido atendida.
            Elas estavam esperando muito tempo, quando finalmente chegam na vez. Mas, percebem que umas 5 meninas estavam querendo passar na frente e invadir a fila.
            - Manu, o que essas meninas vão fazer? – pergunta Gabi.
            - Não sei... – responde Manu.
            As duas percebem a intenção das meninas e tiram satisfação. Foi aí que tudo começou, uma confusão só. Neste momento, a lancheria virou um tumulto e acabou sobrando pra todos que estavam lá.
            - O que está acontecendo? - perguntou o guardinha.
            Ninguém teve tempo de responder. Acabaram com a briga, as meninas invasoras e metidas ficaram sem pastel. Manu e Gabi compraram os pastéis, só faltava pagar.
            - R$ 12,50 – disse a moça do caixa.
            Gabi e Manu já haviam perdido o jogo do ano, haviam brigado, se descabelado e não viam a hora de voltar à arquibancada. Foi nesse momento que disse Gabi:
            - Esqueci o dinheiro.

Aluna Caroline – 8º ano

Casamentos

            Foi no mês de abril, que algo inesperado aconteceu.
            No Carandiru, uma penitenciária de São Paulo, não ocorreu um casamento. Eram 120 casamentos, os detentos e suas noivas.
            Os casamentos foram organizados por representantes de igrejas próximas ao presídio, mas e o resto, quem compraria? Com que dinheiro? Como? Eram muitas coisas a serem compradas: 120 vestidos de noiva, roupas sociais, 240 alianças, 120 beques, 120 coroas, 120 rosas. Eram 240 desesperados. O que fazer?
            Os detentos, como presente de casamento, foram liberados durante duas semanas. Mas, ao se passar uma semana, um dos detentos já havia voltado, todos estranharam. Pensaram que ele poderia ter achado que só havia liberação de uma semana. Foram até ele e pediram porque já estava de volta. Ele respondeu:
            - Minha esposa e eu já terminamos... – respondeu chorando.
            - Mas já? - Perguntou o policial.
– Por quê? – pergunta outro detento.
            - Não deu...- responde ele.
            - Não deu o que meu senhor? – pergunta o policial.
             - Não consegui ver ela viva... e a matei.

Aluna Jéssica – 8º ano

Um lugar escuro

            Num lugar muito escuro haviam 2 homens.
            - Autch! Bati minha cabeça, não tô vendo nada! – disse um dos homens.
            - Caiu algo no meu olho! Tô preso nuns fios, vem me ajudar! – disse o outro homem.
            E assim continuavam, pois não enxergavam absolutamente nada.
            Nesta mesma cidade, em uma cadeia, bandidos sumiam e ninguém sabia do paradeiro deles. A polícia já estava preocupada, mandaram as pessoas da cidade inteira ficarem atentas, a polícia começou a achar que eles fugiam pelo telhado do presídio, mas não encontravam vestígios.
            Num dia desses, o delegado mandou olhar em todas as celas. Mas, os policiais que olharam na cela 411 sumiram. Haviam caído num buraco e encontraram os dois homens. Como era escuro, os policiais não conseguiram identificar quem eram, eles então pediram ajuda gritando:
            - Socorro! Nos tirem daqui!
            Então os homens disseram:
            - Calma! Calma! Nós vamos ajudar vocês voltar.
            Quando estava de volta à cela, os policiais perceberam que os dois homens que haviam auxiliado eram uns dos ladrões fugitivos. Mas, considerando o bom comportamento, tiveram a sua pena reduzida, mas antes, precisaram fechar muito bem o buraco, para que nem um outro preso tentasse escapar.

Aluna Cíntia – 8º ano

A praia

Minha fascinação pela praia é imensa. Esperei tranquilamente e pacientemente por este dia, para finalmente poder desfrutar deste maravilhoso lugar. Largo todos os meus afazeres, presto somente atenção na praia. O vento que sopra de lá, traz-me uma felicidade, que não encontro do lado de cá.
Neste pouco tempo que tenho para desfrutar deste lugar, faço de tudo para aproveitar e sentir vontade de voltar a visitá-la. Repare como a praia é complexa. Posso sentir o quente da areia, mas o frio do mar. Penso que tudo que vale a pena deve ser cultivado.
O perfeito é criado sem muita pressa, tornando-se duradouro. Desejo que assim, seja meu amor pela praia: quente quando estou perto e frio quando a saudade aperta. E você leitor, concorda?


Aluna Verônica – 8º ano

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