Crônicas
elaboradas pelos alunos do 8º ano,
com professora estagiária Francieli Winck.
A
confusão
Tânia
foi viajar para Venezuela, passar um tempo com sua família. Ela levou sua
cachorrinha, chamada Mel. Tânia, alguns dias antes de viajar, foi fazer seu
passaporte e o passaporte de sua cachorrinha. Neste momento, a atendente pede
para Tânia:
-
Sua cachorrinha tem um chip de identificação?
-
Chip de identificação? O que é isso? – respondeu Tânia.
-
É o chip colocado em cães e gatos quando realizam viagens internacionais.
-
Mas essa coisa aí é obrigatória? – pergunta Tânia.
-
Sim!
No
dia da viagem, Tânia e Mel vão ao aeroporto. Antes de embarcar no avião, Mel
precisa colocar o chip de identificação, mas não para quieta nem um segundo.
Mel late e morde todo mundo, corre por todo aeroporto, ninguém consegue
segurá-la. Tânia se desespera, grita e corre atrás de Mel. Têm malas voando
para um lado, passaporte para o outro.
De
repente, Mel cansa e para de fugir. Assim, finalmente, pegam a cachorrinha.
-
Ufa! – exclama Tânia.
Aluna
Lisiane – 8º ano
A
menina mais linda do mundo
Joaquim
e Pedro são os melhores amigos. Eles estavam na casa de Joaquim, muito entediados.
Então, Pedro deu a ideia de irem para o bar da esquina. Joaquim ficou animado
com a ideia e lá foram. Quando chegaram, Pedro ficou observando uma garota
muito linda, que estava sentada numa mesa perto deles.
Pedro
atirou seu Nokia embaixo da mesa, onde a menina estava sentada. Assim, ele
aproximou-se da mesa e começou a puxar assunto com ela. Conversa vai, conversa
vem. Então ele resolve tomar coragem e fala para a linda garota:
-
Eu aposto R$20,00 que te dou um beijo, sem que meus lábios toquem nos seus.
-
Há há há... duvido! Essa vai ser fácil. Tá apostado! – disse a menina, toda
empolgada.
Pedro
se aproxima e lasca um baita beijo na menina.
-
Viu? Há há há, pode me passar os R$20,00, você perdeu! – disse a menina muito
animada.
-
Ok, aqui está! Mas, eu não perdi, pois muitos garotos dariam milhões para
beijar a menina mais linda e simpática do mundo! Eu, só paguei R$20,00. – respondeu
Pedro.
Aluno
Maurique – 8º ano
Barulho
à noite
Toda noite, quando a menina
estava indo dormir, ela escutava um barulho e corria para o quarto de seus
pais, que ficava ao lado.
- Mãeeee! – falava a menina
assustada.
- O que aconteceu minha
filha? – perguntava a mãe.
- Eu escutei aquele barulho
de novo!
E assim, eram todas as
noites. Mas, naquela noite, a menina resolve silenciosamente ir espiar para
saber de onde vinha e o que era aquele barulho.
A cada passo que ela dava, o
barulho ficava mais forte. Quando estava próxima da cozinha, ligou a luz e
descobriu. Era seu irmão caçula, assaltando a geladeira.
Aluna
Janaína – 8º ano
O
fanático
O homem não sabia para que
time torcer. Ficava em dúvida se torcia para o Grêmio ou para o Inter. No
domingo, tinha Grenal e ele foi assistir ao jogo na Arena.
Antes de iniciar o jogo, já
no estádio, ele perguntou para seu amigo?
- Meu amigo, você poderia me
ajudar?
- Sim, o que foi? – disse o
amigo.
- É que estou em dúvida, não
sei se torço para o Inter ou para o Grêmio.
- Como assim, você vem
assistir ao jogo e não sabe para qual time torcer? – questiona o amigo.
O homem ficou pensativo,
estava com mais dúvida do que antes. Mas, neste momento o seu amigo falou:
- Por que você não resolve
esta questão e torce para o time do Corinthians?
Alegre, o homem dá um
sorriso para seu amigo e concorda com a brilhante ideia que resolveu a sua
vida.
Aluna
Gabrieli – 8º ano
Lilica
A minha amiga ofereceu um
cachorro para eu e minha mãe.
- Olha, não sei se vou
aceitar! – respondi.
- Vamos pensar e daremos uma
resposta. – disse minha mãe.
- Vou ficar esperando o
retorno. – respondeu minha amiga.
Eu e minha mãe sempre
pensamos em ter um cachorro pequeno, que brincasse conosco, mas que ficasse
fora de casa. Então, resolvemos aceitar e adotar o cachorro oferecido pela
amiga, desde que fosse fêmea.
No mesmo dia, a minha amiga
e seu filho trouxeram o cachorro. Chamava-se Lilica. Era pequenina e linda.
Aos poucos, ela foi
crescendo e crescendo. Estava cada dia mais brincalhona e amigável. Assim, ela
foi conquistando nosso carinho e atenção.
Hoje, Lilica parece ser mais
amiga de minha mãe, pois acompanha todos os passos dela. Quando Lilica é
mandada para ir na sua casinha, ela leva o chinelo de minha mãe e fica cuidando
até que minha mãe retorna e vai buscá-la.
Aluno
Ariel – 8º ano
A
final
Dia
de jogo. É a final da Copa de 2014 no Brasil. Seleção Brasileira x Seleção
Italiana.
Milhares
de pessoas no Maracanã. Todas estão ansiosas, pulando e gritando, o estádio está
em uma euforia. Em um dos melhores lugares estão três amigas. Não podiam perder
o jogo do ano por nada.
-
Ritinha, senta mais pra lá! – disse Gabi.
-
Não dá não, olha só, os jogadores já estão entrando, logo o jogo começa! –
responde Ritinha.
-
Aff, Rita de Cássia.
Mais
de uma hora esperando. Fala Dilma, fala Felipão e blá blá blá.
Finalmente,
o jogo começa, quando:
-
Tô com fome, vem comigo comprar um pastel Manu? – pergunta Gabi.
-
Nem pensa, dá pra aguentar um pouco. – responde Manu.
Depois
de uma longa discussão, Manu foi com ela.
-
Eu não vou ficar nessa fila por 1 pastel. – disse Manu.
-
Vai sim!
Na
fila estavam muitas pessoas, muitas mesmo. Já havia se passado quase uma hora e
menos da metade tinha sido atendida.
Elas
estavam esperando muito tempo, quando finalmente chegam na vez. Mas, percebem
que umas 5 meninas estavam querendo passar na frente e invadir a fila.
-
Manu, o que essas meninas vão fazer? – pergunta Gabi.
-
Não sei... – responde Manu.
As
duas percebem a intenção das meninas e tiram satisfação. Foi aí que tudo começou,
uma confusão só. Neste momento, a lancheria virou um tumulto e acabou sobrando
pra todos que estavam lá.
-
O que está acontecendo? - perguntou o guardinha.
Ninguém
teve tempo de responder. Acabaram com a briga, as meninas invasoras e metidas
ficaram sem pastel. Manu e Gabi compraram os pastéis, só faltava pagar.
-
R$ 12,50 – disse a moça do caixa.
Gabi
e Manu já haviam perdido o jogo do ano, haviam brigado, se descabelado e não
viam a hora de voltar à arquibancada. Foi nesse momento que disse Gabi:
-
Esqueci o dinheiro.
Aluna
Caroline – 8º ano
Casamentos
Foi
no mês de abril, que algo inesperado aconteceu.
No
Carandiru, uma penitenciária de São Paulo, não ocorreu um casamento. Eram 120
casamentos, os detentos e suas noivas.
Os
casamentos foram organizados por representantes de igrejas próximas ao presídio,
mas e o resto, quem compraria? Com que dinheiro? Como? Eram muitas coisas a
serem compradas: 120 vestidos de noiva, roupas sociais, 240 alianças, 120 beques,
120 coroas, 120 rosas. Eram 240 desesperados. O que fazer?
Os
detentos, como presente de casamento, foram liberados durante duas semanas. Mas,
ao se passar uma semana, um dos detentos já havia voltado, todos estranharam. Pensaram
que ele poderia ter achado que só havia liberação de uma semana. Foram até ele
e pediram porque já estava de volta. Ele respondeu:
-
Minha esposa e eu já terminamos... – respondeu chorando.
-
Mas já? - Perguntou o policial.
– Por quê? – pergunta outro
detento.
-
Não deu...- responde ele.
-
Não deu o que meu senhor? – pergunta o policial.
- Não consegui ver ela viva... e a matei.
Aluna
Jéssica – 8º ano
Um
lugar escuro
Num
lugar muito escuro haviam 2 homens.
-
Autch! Bati minha cabeça, não tô vendo nada! – disse um dos homens.
-
Caiu algo no meu olho! Tô preso nuns fios, vem me ajudar! – disse o outro
homem.
E
assim continuavam, pois não enxergavam absolutamente nada.
Nesta
mesma cidade, em uma cadeia, bandidos sumiam e ninguém sabia do paradeiro
deles. A polícia já estava preocupada, mandaram as pessoas da cidade inteira
ficarem atentas, a polícia começou a achar que eles fugiam pelo telhado do
presídio, mas não encontravam vestígios.
Num
dia desses, o delegado mandou olhar em todas as celas. Mas, os policiais que
olharam na cela 411 sumiram. Haviam caído num buraco e encontraram os dois
homens. Como era escuro, os policiais não conseguiram identificar quem eram,
eles então pediram ajuda gritando:
-
Socorro! Nos tirem daqui!
Então
os homens disseram:
-
Calma! Calma! Nós vamos ajudar vocês voltar.
Quando
estava de volta à cela, os policiais perceberam que os dois homens que haviam
auxiliado eram uns dos ladrões fugitivos. Mas, considerando o bom
comportamento, tiveram a sua pena reduzida, mas antes, precisaram fechar muito
bem o buraco, para que nem um outro preso tentasse escapar.
Aluna
Cíntia – 8º ano
A
praia
Minha fascinação pela praia
é imensa. Esperei tranquilamente e pacientemente por este dia, para finalmente poder
desfrutar deste maravilhoso lugar. Largo todos os meus afazeres, presto somente
atenção na praia. O vento que sopra de lá, traz-me uma felicidade, que não
encontro do lado de cá.
Neste pouco tempo que tenho
para desfrutar deste lugar, faço de tudo para aproveitar e sentir vontade de
voltar a visitá-la. Repare como a praia é complexa. Posso sentir o quente da
areia, mas o frio do mar. Penso que tudo que vale a pena deve ser cultivado.
O perfeito é criado sem
muita pressa, tornando-se duradouro. Desejo que assim, seja meu amor pela
praia: quente quando estou perto e frio quando a saudade aperta. E você leitor,
concorda?
Aluna
Verônica – 8º ano
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